Cobrança na Tarifa de Agua e Saneamento é Debatida por Entidades e Comunidade de Criciúma

Cobrança na Tarifa de Agua e Saneamento é Debatida por Entidades e Comunidade de Criciúma
Sindicos e advogados participaram da audiência

Lideranças e Comunidade estiveram reunidas na noite de segunda-feira 08 nas dependências do Greon no Bairro Operária Nova em Criciúma. A Mobilização encabeçada pela (FAMESC), Federação das Associações de Moradores de SC e (UABC), União das Associações de Bairros de Criciúma tem o principal objetivo de buscar os direitos dos consumidores de agua da Casan.

 

Se não bastasse o custo do Saneamento Básico, os consumidores tem que pagar uma tarifa denominada Manutenção no valor de R$ 30 reais.

A Casan também não reconhece o Projeto Aprovado na Câmara que permite colocar o Redutor que elimina o Ar no Relógio e aumenta o Valor da Tarifa.

 

As lideranças também estão contestando os valores cobrados dos Consumidores 100 % no Saneamento e também na tarifa de Manutenção. Segundo informações, a Casan está

cobrando dos usuários que não conseguem ligar o esgoto na Rede Principal devido à situação dos terrenos. Se existe isenção quando ocorrem esses casos, porque a Casan não faz a divulgação com antecedência, é obrigação da mesma em fazer a divulgação da isenção dessas pessoas o que não está acontecendo.

 

A questão do vazamento oculto quando ocorre após o relógio da Casan, a empresa geralmente cobra 50% encima da fatura, desde que você comprove através de fotos e relatórios, em muitos casos são cobrados os 100%.

 

Sobre o saneamento Básico que é cobrado 100% encima do consumo da agua, o representante da FAMESC Gentil Francisco, disse que o primeiro esgoto implantado em Santa Catarina em 1.998 foi em Joinville, lá nunca foi cobrado 100%, sobre a fatura de agua. Acreditamos que a Casan é quem deve arcar como destino do esgoto, afinal de contas vivemos no mesmo estado.

 

A nossa meta é lutar contra esses abusos praticados pela Casan, que é a cobrança da taxa de manutenção, vazamento oculto, ligação de esgoto que não é feita e é cobrada, cobrança de 100% do esgoto, lutar para instalar os redutores ou supressores do ar que entra pelo cano e quem paga a conta é os consumidores. Em relação ao combate do ar, um projeto foi aprovado na câmara, mas nem assim a Casan respeita a lei aprovada.

 

Foi uma audiência muito produtiva, as pessoas tiveram oportunidade de saber a real situação e também saber dos seus direitos. Uma comissão foi formada, e após colher mais assinaturas, serão levadas para as autoridades competentes, inclusive ao próprio Governador do Estado. A hora é agora, as pessoas não aguentam mais pagar o que não deve, vimos depoimentos sinceros e até desesperado de pessoas que tem dificuldade de pagar a tarifa, imagina pagar pelo que não gasta. Essa luta não apenas de Criciúma ou de entidades, é de todo o estado de Santa Catarina, ressaltou Gentil. 

 

A audiência foi coordenada pela FAMESC, Federação das Associações de Moradores do Sul de SC e UABC, União das Associações de Bairros de Criciúma, com a participação da Câmara de Vereadores.