Após inauguração UPA recebe primeiros pacientes

Após inauguração UPA recebe primeiros pacientes
    Unidade de Pronto Atendimento abriu as portas na madrugada do dia 1 de julho “Estou aqui para te ajudar”, anunciava Luciano Pacheco assim que se passava pela porta. O agente de apoio era um dos 12 profissionais trabalhando no primeiro dia de funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Antônio Carlos Althoff. Pontualmente no primeiro minuto de domingo, 1 de julho, as portas da UPA foram abertas ao público.   Aldo Luiz Grathwohl, de 49 anos, foi um dos primeiros a chegar. Morador do bairro Argentina, ele acusou dores no abdômen e costas quando foi atendido na triagem e depois no consultório do Dr. Marlon Richard Bom, um dos dois médicos da unidade. “Eu fui muito bem atendido, foram muito atenciosos comigo. Fiquei satisfeito e sei que posso voltar sempre que precisar”, avaliou o paciente. Na primeira hora da madrugada em que a UPA começou a funcionar, três atendimentos foram realizados. Mas o enfermeiro coordenador da unidade, Fabiano Teixeira, sabe que a rotina deve ser bem diferente. “Estamos preparados para operar no ritmo mais forte dentro da nossa capacidade. Se conseguirmos atender essa expectativa vamos ficar muito satisfeitos”, assegurou Fabiano.   A UPA tem capacidade para atender em média 190 pacientes por dia, mais de 5 mil casos de urgência e emergência por mês. Ao todo são aproximadamente 50 profissionais trabalhando em escalas para manter a unidade funcionando 24 horas.   A estrutura mede mais de 1,500 metros quadrados e conta com sala de raio-x, sala de gesso, consultórios, salas de observação e medicação, área de isolamento, quartos masculinos e femininos para permanência por até 24 horas na unidade, farmácia e outros serviços oferecidos.   Segundo Fabiano, a expectativa é que a equipe esteja totalmente adaptada em até 10 dias. “É um período importante em que vamos conhecer a realidade da população e da cidade. Vai ser possível saber qual será o tempo médio de atendimento e também ajustar nossa comunicação com os hospitais para os casos de transferência”, explicou o enfermeiro coordenador da UPA.     Texto e fotos: Vivian Sipriano