Ferramenta já está disponível e tem por objetivo viabilizar a comunicação, disponibilizar rotas de fuga e criar cercas virtuais para locais com acesso proibido
Quando a sirene tocar, é preciso ficar em alerta. Por meio deste sinal, a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) de Criciúma passa a informar a população sobre áreas de alto risco. Se trata de um aplicativo, desenvolvido pela empresa Security Care, que tem por objetivo viabilizar a comunicação, disponibilizar rotas de fuga e criar cercas virtuais para locais com acesso proibido. A cidade é a primeira, em todo o Estado de Santa Catarina, a aderir à ferramenta. O aplicativo, chamado ‘Brasil Mais Seguro’, já está disponível para download.
No aplicativo, são informados todos tipos de catástrofes, sejam estas naturais ou causadas pelo homem. Quando isso acontece, já existe uma rota de fuga, indicando o local mais seguro para que o usuário seja direcionado. Além disso, locais com acesso proibido possuem cercas virtuais na ferramenta. Ao entrar no local, a sirene dispara e, ao mesmo tempo, a Defesa Civil tem conhecimento e toma as devidas providências.
A ferramenta já ficará em fase de teste até os próximos 45 dias. “A nossa meta é atingir 100% da população. Estamos em conversa com a Anatel e com as operadoras de telefonia para que isso se torne possível o quanto antes”, afirmou o diretor comercial do sistema Brasil mais Seguro, Elton Stall, acrescentando que “em Maceió, o aplicativo também está em funcionamento. Recebemos deles uma declaração falando da relevância da ferramenta, que se adequou ao que eles precisam e que não conseguem mais trabalhar sem este sistema”, disse.
Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, também está utilizando a ferramenta. “Este é um projeto inovador, principalmente, para Santa Catarina. A nova forma de comunicação vai facilitar muito o trabalho da Defesa Civil de Criciúma e dos órgãos de resposta. Vamos conseguir identificar, em tempo real, as ocorrências e denúncias que poderão ser feitas”, ressaltou o coordenador da Defesa Civil de Criciúma, Dioni Borba.
Texto e foto: Maria Henrique Leandro