Polícia Civil conclui o penúltimo inquérito policial da Operação Hefesto
No dia 16 de setembro de 2021, na primeira fase da Operação Hefesto, foram apreendidas na residência de O. da L., 67 anos, 33 folhas cheques devidamente preenchidas, sendo oito folhas emitidas neste ano com altos valores.
Quatro titulares de contas referente aos cheques disseram que os cheques não foram por ele emitidos, alegando que a assinatura não era de sua autoria. Então, após a colheita de material gráfico (tomada de letra autêntica), foi realizado exame pericial grafotécnico pela Polícia Científica, que constatou que os titulares da conta não haviam assinado as folhas de cheque.
O delegado Ulisses Gabriel informou que na residência de O, em sua posse, foram encontrados diversos cheques que foram apreendidos, sendo que quatro deles foram ideologicamente falsificados (artigo 299 do CPB). Se são produto de crimes e estavam sendo ocultados por O, há o crime de receptação, cuja pena, no caso é de 3 a 8 anos de reclusão, mais multa.
Os cheques supostamente idôneos que foram apreendidos permanecem vinculados ao inquérito, eis que ainda tramita inquérito que apura lavagem de capitais e, os bens, direitos e valores apreendidos devem restar acautelados em razão disso, pois o juiz pode decretar a perda dos valores, pontuou o delegado Ulisses Gabriel.