Esucri promove projeto de conscientização que incentiva o descarte correto de lixo eletrônico em Criciúma

Esucri promove projeto de conscientização que incentiva o descarte correto de lixo eletrônico em Criciúma

Os cursos de graduação das Faculdades Esucri, aliados ao projeto do Fundo Estadual de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior (Fumdes), em parceria com a Associação Criciumense de Catadores (Acrica), tem promovido a conscientização sobre o descarte correto do lixo eletrônico na cidade de Criciúma. Por meio do projeto, estudantes de todos os cursos da instituição têm conscientizado a comunidade e visitado ambientes potenciais geradores de descartáveis eletrônicos para que os itens sejam entregues na Esucri. 

Além disso, nos casos em que a empresa não consegue levar os descartáveis até a instituição, os alunos têm feito a coleta. A ação é coordenada pela professora Andréia Ana Bernardini, coordenadora do curso de Sistemas de Informação. A iniciativa envolve alunos de diversos cursos da Esucri, com o objetivo de incentivar a reciclagem e o reaproveitamento de dispositivos eletrônicos.

Conforme Andréia, a crescente demanda por tecnologias torna o descarte inadequado de eletrônicos um dos grandes desafios ambientais atuais, dado o potencial tóxico de muitos componentes. Para enfrentar essa questão, o projeto busca alinhar-se aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), em especial o ODS 8, que trata de trabalho decente e crescimento econômico, e o ODS 12, sobre consumo e produção responsáveis. “Esses objetivos orientam o trabalho de sensibilização junto aos estudantes e à comunidade, promovendo práticas de descarte e consumo sustentável”, afirma a professora.

O projeto, que tem uma duração de 40 dias, prevê a coleta semanal do material pela Acrica. A ação já acumula impactos visíveis. “Além de reduzir o volume de resíduos eletrônicos, o projeto contribui para a geração de renda dos catadores locais, uma vez que o lixo é separado e tratado adequadamente”, destaca Andreia.

Texto: Rafaela Custódio | Traquejo Comunicação